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Esses dias me peguei pensando no ano que passou. Fim de ano tem disso, né? Mas a verdade é que era tanta coisa que não conseguia pensar em nada. Até vinham alguns flashes na minha mente, mas não deu pra captar nenhum segundo. O que aconteceu mesmo? Teve festa, teve dor, teve choro, teve trabalho, teve conquista. Teve encontro, teve risada, teve comida. Mas e aí? O que ficou disso tudo?

Pensei em agradecer então. Mas isso eu deveria fazer todos os dias, né? E no fim do ano, com 365 dias nas costas, a gente faz o que? Confesso que fiquei meio aflita. Meu balanço de final de ano tava meio caos e eu não tava vendo saída.

No meio disso, um susto me obrigou a sair de cena. Sabe quando você dá pause em um filme e a imagem congela? Foi isso. 

De forma rápida eu precisei deixar tudo do jeito que tava e me fazer presente. E a presença nos ajuda a viver nosso íntimo. Ao mesmo tempo que é serena, ela tem uma força absurda. Ela nos dá a chance de ter um olhar real para as coisas, nos dá tempo para apreciar. Diferente da pressa - que é dura, rígida e impiedosa - ela nos permite sentir.

E é por isso que neste fim de ano decidi celebrar o tempo em presença.
O tempo que dei pra mim, para os meus, pro trabalho, pra me divertir, pra aprender, pra amar, pra descansar. Pra evoluir, pra conhecer, pra entender. O tempo que dei àquilo que julguei importante. O que é importante mesmo? Se não tiver tempo, a gente nem encontra a resposta.

 

Cada coisa teve seu tempo. E isso que foi bom.
Pra mergulhar em nós, tempo.
Pra nos divertir, tempo.
Pra deixar a dor passar, tempo.
Tempo pra nos achar, reestruturar e seguir.
Tempo pra viver, apreciar e sentir. 


Meu desejo final é de que, em 2024, a gente reserve tempo pra nós. Que a gente faça o que tem que ser feito com presença, intenção e paixão. Que a gente nutra nossos interesses e seja capaz de viver um tempo de qualidade.  

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