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De repente, como uma mudança de estações, os ciclos se transformam. Damos adeus a hábitos, rotinas, pessoas e lugares, acolhendo o novo. Um novo trabalho, uma nova casa, uma nova família, uma nova fase. Caminhamos por esse trajeto inexplorado com um misto de sentimentos vivos e intensos. Curiosidade, euforia, dúvidas e medo. Afinal, quem somos nós nesse novo contexto? 

Quando o desconhecido bate na porta, somos tomados pela ânsia e pelo desejo de nos adaptar. Fazemos de tudo para que o entorno fique confortável, as relações acolhedoras e as emoções controladas.

Nos entregamos tão por completo para novos projetos que, por vezes,
nos esquecemos de nós. 

Mas é quando essa tempestade das transformações enfim se vai que nos deparamos com a calmaria do reencontro. Reencontro com essa nova versão de nós. 

O que importa mesmo é que, a cada novo ciclo, estejamos inteiros. Seguros de que transformações não levam nada do que está na alma, apenas acrescentam. O que fica é a coragem de vivermos por completo os mais diferentes papéis e versões que a vida nos apresenta. Mães, filhas, amigas, profissionais, confidentes, amantes e parceiras.

Que a gente nunca aceite a ideia de que maturidade exige conformismo, que a idade barre desejos ou que rótulos anulem nossa natureza. Que a gente se resgate e se reconcilie com quem somos quantas vezes forem necessárias, mesmo que já não sejamos mais os mesmos.

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