Dizem que coisas incríveis acontecem quando mulheres se unem. Dizem que, ao somarmos forças, multiplicamos potências. Ao dividirmos recursos, subtraímos medos. Quando juntas, atingimos resultados que nem a matemática simples é capaz de explicar. Mas em um mundo moldado pela lógica da escassez, crescemos aprendendo que há poucos lugares na mesa. Crescemos atrás daquela vaga, daquele título, daquele troféu. Único, raro e muitas vezes inalcançável.
Da natureza feminina, trazemos a fertilidade e abundância. Por ela, somos capazes de nos guiar por encontros de alma e não apenas de corpo. Encontros que envolvem intuição, sensibilidade e muita voz.
Encontros que colocam luz no outro, para assim enxergarmos a nós mesmos. Encontros que viram parcerias de uma vida. Afinal, se sozinhas somos força, juntas somos potência máxima.
Em um mundo cheio de desencontros, ainda é preciso acreditar nas conexões reais. Daquelas imperfeitas e complementares. Daquelas que topam as curvas no caminho, pois acreditam na evolução linear. Daquelas que são como tese e antítese, que só quando juntas, se tornam síntese. Cocriar é abrir espaço para o outro. Deixá-lo entrar na nossa casa, descobrir nossa alma e tocar nosso coração. Cocriar é deixar o outro ser. Por completo e por inteiro, em sua maior complexidade.