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Enquanto o mundo fala de pausa como uma consequência urgente e necessária diante de um modo de vida exaustivo, e se a gente mudasse um pouco a ordem dos fatores?


E se a gente entendesse que pausa pode existir antes do cansaço, independente das próximas férias e não só aos finais de semana? E se a gente a abraçasse como o que ela de fato é, uma ferramenta poderosa de reconexão que temos em mãos?

Saber pausar é, antes de tudo, entender a força que aqueles poucos minutos por dia olhando para si podem ter.

Por meio dela, somos capazes de nos situar, entender onde estamos e nos perceber de fato neste mundo. Afinal, diante de tantos padrões que vemos por aí, será que nossos planos são realmente nossos?


Diferente do que muitos pensam, a pausa nem sempre precisa ser igual ou seguir os mesmos formatos. Pelo contrário, quando entendemos quem somos e o que necessitamos, sabemos aplicar as melhores técnicas para cada momento - e é justamente aí que mora o encanto. 


Tem dias que as pausas pedem meditações, alongamentos ou respirações, enquanto em outros elas servem simplesmente como um momento para a gente escutar uma música que nos faz bem. Sejam quais forem as ferramentas escolhidas, a pausa tem justamente o poder de nos relembrar que estamos no controle. Com ela, nos sentimos presentes e voltamos a ser nossos próprios mestres.

Fazer da pausa um hábito. Entender que o bem-estar deve ser nossa fonte diária de nutrição e não apenas alimento quando o corpo parece faminto.


Se desacelerar é realmente preciso, que façamos com mais consciência, consistência e antecedência. Que façamos para nós, no nosso tempo e controle.

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