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E se as respostas que muitas vezes buscamos lá fora, estiverem na verdade escondidas aqui dentro? No fundo da alma, no quentinho da individualidade, em lugares que quase nunca somos capazes de acessar.


E se, por meio de palavras despretensiosas, deixássemos nossa verdade transbordar? De forma intuitiva, livre e terapêutica, escrever pode ser uma das ferramentas mais poderosas e transformadoras quando a pauta é autoconhecimento. 

Com papel e caneta na mão, nos vemos em contato com inúmeras sensações até então desconhecidas, mas que merecem acolhimento. 

Quem já foi tomado pelo prazer em ver suas emoções passadas para o papel, pelo alívio desta meditação ativa e única e pela cura que é encontrada por meio da técnica, sabe que o ato de escrever pode assumir tantos formatos e papéis em nossas vidas. 


Se por um lado, fomos ensinados de que a escrita deveria sempre ser atrelada a uma técnica ou a um dom, por outro vivenciamos a desmistificação de tais ideais pré estabelecidos. Hoje, escrever é também permitir que as palavras existam live de roteiros, de forma pessoal e sem qualquer pretensão de se mostrarem ao mundo.

Hoje, escrever é se acessar, se resgatar, se permitir. É reler sua própria história, reencontrar com seus antigos personagens e revisitar memórias para, assim quem sabe, escolher melhor nossos enredos de vida atual.


Se todos os dias somos capazes de reescrever nossa história, por que não fazê-lo de fato? Registrando um pouco dessa jornada louca e deliciosa de olhar pra dentro. 

Fundadora Mandu-02.png
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